quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Palco de desesperança

É inevitável que se compreenda ser o Brasil palco de lideranças sem comprometimento e implicação com os rumos da nação. A história brasileira ressalta posicionamento e atitudes, sobretudo, com a marca do mando arranjado perseverante, e, ou, do desmando originado de funcionamento pessoal patológico, considerando-se todos os poderes do país. O percurso histórico brasileiro registra impactos de acontecimentos que pões em prova a paciência e o sentido de ingenuidade de seu povo, por exemplo, a gestão política tem sido a conseqüência de performances das lideranças dissimuladas e com escassez de profundidade. Daí temos um Brasil com fome, entristecido e sem esperança.
A mídia, com sua competência inegável e com perseverança, apresenta para a sociedade brasileira e para o mundo esse inusitado estado de sucateamento a que se submete nossa nação. Sinaliza um cotidiano de funcionamento de nossos políticos que sem dúvida, sugere irresponsabilidade, insensatez e incopetência.
Pois bem. Tomamos mais um susto advindo da loucura dos senhores dos palácios,. Com a alma já sofrida de outros acontecimentos, surpreende-nos, agora, o cinicamente denominado apagão. O povo é convocado a prometer esforços e dar respostas – solução para os transtornos irreversíveis. Porém, para além do apagão energético, contata-se, e devem ser sublinhados, os apagões: de consciência, de memória e de sensibilidade. Claro, desses senhores, que sob o efeito da arrogância narcisista e da obnubilação de suas consciências, sem dúvida, mitômanos inverterados, simulam o futuro do presente da nação.
                                                                                                                                Alberto Pantoja

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