quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desvio do destino


O tropeço sinaliza o equívoco,
Do percurso que consente o não sentido.
Da sombra que acompanha a alma,
Pois, o que habita a vida é o outro em mim.
Não há como não ser. Até quando serei?
O percurso levou-me a desvios do destino.
Ainda há pegadas do fantasma que vigia,
Para sublimar a ilusão do dizer nada.
Assim, de todo impasse um soluço.
Basta sofrer para não se querer a noite!
Sabendo-se que, em algum dia, se resumirá a vida.
Embora, o fantasma se encarregue de afastar a sombra,
Para outra esquina.

                                                         Alberto Pantoja

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