quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Memória e Ficção: Uma Vida é Só Uma Vida




As manhãs eram claras. O cheiro do café insinuava a beleza da vida.

Lembro-me da sensação de que todos dormiam e acordavam felizes e com a certeza de que a vida era para sempre. Pois que tudo acontecia de modo simples e prazeroso.

As pessoas conversavam muito; olhavam umas para as outras. Olhares, sem dúvida, que veiculavam  sentimentos e sugeriam parceria.

Todos esperavam o anoitecer para compartilhar o cotidiano. Esse, geralmente, rico de detalhes e revelador de destino a favor.

Tenho a lembrança incerta de que se trata de 1960. As crianças brincavam soltas e criativas; umas eram Tarzan, outras Gary Cooper. Sonhávamos sempre com o outro dia e antes do sono profundo e descompromissado, era quase certa a especulação sobre as surpresas do novo dia que estaria por acontecer.

Lembro-me de meu pai sereno, sentado no jardim, ouvindo Maysa, Anísio Silva, Orlando Dias e Dolores Duran. As músicas me faziam questão e me jogavam para um estado de nostalgia que me acompanha até aqui e penso, jamais, irá me deixar.

Morávamos num bangalô branco com janelas verdes. Tinha um pátio que tomava toda à frente da casa e seu piso era de uma cerâmica vermelha. Os espaços do interior do bangalô eram amplos, o que permitia que tivéssemos sempre uma sensação de total liberdade. Havia uma escada de madeira que fazia a passagem do térreo para os cômodos do andar superior.

Lembro-me que à noite, ficávamos, eu e meus irmãos, esperando o momento dos fantasmas subindo e descendo os degraus; os fantasmas homens faziam barulhos graves e os fantasmas mulheres precipitavam barulhos agudos com seus sapatos altos. Tremíamos e colocávamos a cabeça sob os travesseiros. Narrávamos uns para os outros os detalhes de cada fantasma. Se homem, gordo ou velho; se uma mulher, bonita ou feia. Porém, o medo era impressionante e mais mobilizador de histrionismo quando pensávamos ser o fantasma criança.

Tudo era alegria, pois, achava que todas as pessoas eram felizes; sem exceção crianças e adultos, até meus cachorros: o Rex e a Laika.

Entretanto, da noite para o dia, tudo de um mundo suposto alegria, risos e brincadeiras, fora bater em outra porta, a da angústia. Não compreendia muitas coisas que pareciam de simples compreensão para a maioria das pessoas. Ficava muito ressaltado em minha alma o envelhecimento triste de alguns, o semblante de tristeza de uns jovens e as fachadas das casas denunciadoras de

Lares sem amor e de sofrimento. Eventos que estavam muito perto. Olhava para as pessoas tentando perscrutar suas almas; o que estariam pensando; o que estariam sentindo;  se tristes ou alegres.

Eu era o menino estranho, calado, porém muito observador. Tinha a sensação de
que nos ambientes chamava a atenção de todos, fosse ambiente familiar e, ou, ambiente outro.

Quando os enigmas da existência passaram a me fazer questão, o Inferno relatado nas igrejas passara a existir dentro de mim. Pois, a angústia e a tristeza começaram a fazer parte do meu cotidiano. Não conseguia dormir, a dor no peito era  penosa e dilacerante. Fazia de tudo para que alguém, meus pais, ou até amigos, pudessem compreender o que eu vivia.

Penso até que os pais não têm vocação nenhuma para compreenderem a dor da alma dos filhos. São perfeitamente vocacionados e se tornam especialistas em sorrisos e alegrias. Pois gostam e sempre visualizam a expressão de felicidade daqueles que vem ao mundo para fazer o papel de precipitadores de alegria e de solucionadores de ideal. Os pais viram o rosto e o olhar fica de soslaio para a angustia e a dor da alma daqueles que ainda não sabem se defender.

Duas casas à direita de minha casa morava a família Quaresma. Penso que era o pai, a mãe e cinco filhos. Era uma família abastada. A casa era muito luxuosa. O pai um comerciante realizado. Comercializava gêneros alimentícios e, parece, também tinha torrefação de café. Era um homem conversador e sugeria estar sempre alegre. Cumprimentava todo mundo, porém dentro de sua casa, carregava uma fisionomia carrancuda. Diziam que não gostava dos filhos, porém, que para o resto do mundo significava uma pessoa sensível e disponível. Gostava de falar de caridade e se achava o homem íntimo de Deus e dos santos. Seus filhos eram calados e eu tinha a impressão de que viviam tristes e sem rumo. Quatro deles eram já mais velhos circundando a faixa dos 25 e 20 anos. A mais jovem tinha 18 anos e era chamada de Manuela.
Sempre que passava Manuela me cumprimentava e eu a tomava sempre como uma moça frágil e seu olhar induzia uma dúvida sobre o destino. Ao contrário a mãe estava constantemente- tinha-se a impressão- olhando para o mundo e as pessoas com total indiferença. Saía todos os dias para os salões de beleza, suas indumentárias eram ricas de detalhes e de cores. Andava sempre com muitas jóias e penteada. Era realmente uma mãe diferente, pois nunca se observava manifestações afetivas para com os filhos, como havia de outras mães. Sua existência era a alarmante  impunidade diante das tragédias do mundo.

Num domingo de manhã chuvosa, surpreendo-me com a senhora Maysa Quaresma sendo atendida por minha mãe que por seu lado depois do encontro dera alguns telefonemas. Fiquei imediatamente atento e curioso para o fato. Não demorou em que eu compreendesse que algo de muito grave estaria acontecendo com Manuela. Ou, Melhor, há muito tempo Manuela clamava por ajuda. Pois ela entristecida, recuada do mundo, existência voyerista da insensibilidade e da indiferença dos pais.
Penso que o espelho pelo qual o pai se vê deverá repercutir cuidados e projetos quanto ao destino do filho. E a mãe que se apega a um cotidiano pautado pelo supérfluo impede a filha de consistência vivencial e de referência do que é ser mulher.

Assim Manuela infeliz reduzida a um mundo que era seu quarto clamando refúgios no peito do outro. Performances inadequadas em tudo que significava
sua vida. Angustiada e deprimida, além de que insone, sofria sem amparo, vivendo uma dor sem explicação, padecia na solidão de seu ser. A dor era intensa e emergia de cada poro sem aviso, dor única; dor proveniente de fonte velada na infância da mesa farta, porém sem olhar que favorece a construção da alma.

Um dia após a constatação de que algo ocorria com Manuela, ficara sabendo que a moça triste do bairro iria se submeter a tratamento. Vi quando a ambulância chegara à casa dos Quaresma e fiquei de prontidão. Espantei-me com o quadro com o qual me deparei, ou seja: Manuela descabelada e magra urrava como um animal e se debatia nas mãos daqueles homens que não carregavam uma pessoa, mas, sim, parecia uma boneca de pano profundamente gasta pelo tempo. Colocaram-na para dentro da ambulância. No entanto, minha amiga, promovida pelo meu imaginário infantil, cruzara o olhar rapidamente com o meu, como que, talvez, se despedindo, para que eu nunca mais deixasse de nela pensar. Nunca mais pude ver Manuela.

Empurrava os dias não sabia para onde. Pesaroso e silenciado, ouvia os gritos de Manuela. Sua máscara de horror repercutia em meu ser denunciando o espectro sobre-humano. Em meu silêncio de incompreensão traduzia tudo aquilo num idioma inconcebível e não existente. Os comentários no meu entorno me irritavam.  Haveria de existir uma saída para minha perplexidade e o terror,
imaginava, pelo qual passava Manuela. Procurava Manuela em todas as gretas da existência humana.  Olhava para o sol e esperava a lua. Contava os dias obsessivamente. Andava para todos os lados. Às vezes, sentia-me adulto, maduro. Às vezes, sentia-me um bebê que se depara com a complexidade de tudo. Imaginava-a risonha e solucionando tudo apenas como uma  brincadeira. Pensava-a ironizando a fartura na qual vivera imersa.

Eu a desenhava inteira, bonita, e, sem constrangimento, concebia-a com roupas diferentes das que trajava normalmente. Fazia-a tomar posse de todas as jóias de sua mãe. E, muitas vezes, até desenhava-a contando todo o dinheiro de seu pai. Porém, sabia que eram apenas simulações autorizadas pelos desenhos. Aquilo tudo não confortaria Manuela e não a traria de volta. A realidade era única, Manuela estava longe desse mundo. Estaria falando outra língua. Sem dúvida, sua mente, estaria exercitando novos raciocínios e criando novos seres, que não os comuns. Enfim, seu olhar configurava novas luzes, jamais vistas. Portanto, anjos
verdadeiros faziam parte de sua interpessoalidade. Não mais os anjos forjados, dessa maneira, invejosos, ciumentos e desleais.

A busca interminável, a lágrima por vir. E nada mais será como antes. As noites não me darão mais sonhos- esse é o sentimento. Os sonhos se deslocam dos seus instantes nas noites e passam a abrir meus olhos apropriados de um único olhar-
olhar de outrora, do ontem que se faz hoje. Somente isso, mais nada.

Pascal, parece solucionar assim, não de outro modo, “Toda a infelicidade do homem deriva de uma única coisa: ele é incapaz de ficar tranqüilamente em
seu “quarto”.

Minhas noites eram intermináveis. Enfiava-me embaixo dos lençóis com os olhos abertos tentando planejar alívio. Limpava minhas lágrimas com o mesmo lençol que me separava do mundo. Minha dor amalgamava-se com a dor daquela
que estava longe e perto. A distância comprimia e me dissolvia. Ninguém sabia ninguém queria saber o que eu vivia, muito menos o que sofria. Recordava o rosto de Manuela, ouvia sua voz. Inventava diálogos e gestos. Tudo inconsistente, tudo volátil. Sobrava mesmo o barulho das folhas das árvores delirando e alucinando a primavera de um novo  tempo.

Comentários: “Manuela está muito mal”;  “Ela está fazendo tratamento com choque na cabeça”;  “Coitada, está parecendo bicho”; “Não fala coisa com
coisa”; “É muito sofrimento e ainda se mija e se defeca toda”;” Os médicos estão
totalmente sem “esperança quanto à sua recuperação”.

Recordar nada mais é do que “trazer de volta ao coração”. Recordo-me que em meio a essa turbulência desalmada, comecei a pensar que passava a compreender a vida e que para fazê-la melhor e mais longeva teria que dar transparência e sentido de isenção a tudo. Porém tarefa árdua e somente aqueles que caminham na direção da sabedoria, são capazes do exercício dos fatores precedentes.  Todavia, refletia que para o homem, a aprendizagem com o desconhecido e a afetação com o que é humano, deveria ser a principal pauta para o destino. Assim o homem não estaria  garantido para nenhum futuro. Sofrimento, dúvida e angústia, seriam necessariamente ingredientes certos da existência. Sendo a alegria e a felicidade circunstâncias exíguas que escapam da complexidade para o simples da existência humana. Porém poucos são aqueles que suportam conduzir a vida no trilho da simplicidade.

Solicitei de mim mesmo, desde cedo, um olhar atento e delicado para tudo o que é humano. Exigi desde antes e para sempre sensibilidade e compreensão para o que possa significar acidentes de percurso na vida dos semelhantes. Claro sem a estratégia das concessões, mas sim com atitudes orientadas pelo desejo de ver a vida do outro pulsando indo em busca do que realmente faz a vida ter sentido, ou seja, vida de verdade. Mesmo que perto ou distante. Gostava de observar os detalhes das fisionomias das pessoas fosse em casa ou em qualquer outro ambiente. Raramente ia à região de comércio de minha cidade por opção. Pois minha mãe gostava de vestir os filhos para que pudessem acompanhá-la nas compras. Era inevitável, que, vez ou outra, eu tivesse que ir. Claro que sempre era uma jornada absurda. Porém aproveitava para olhar as pessoas. Assim, os gestos, como andavam a arquitetura humana que cada um representava, se velho ou jovem, e mais, como teria sido a história daquele ser. Às vezes, de segundo a segundo, pensava que no instante do encontro de olhares jamais viria a encontrar-me com aquela pessoa. Outros momentos eram insistentes meu diálogo com a morte:
_ Quando você vai levar aquela velha ou aquela criança?

Respondia-me: _ “Não levo ninguém, pois apenas acompanho a vida de todos, com  discernimento e nenhuma emoção. Não sou passional, apenas sou vigilante e matreira. Aproximo-me sempre daqueles que estão vivendo o insuportável da existência. Não funciono no registro do tempo e sim no registro dos rostos. A angústia e o pesadelo são os meus faróis.”

Sempre que se iniciava a interlocução mórbida o cenário mudava. O que consistia em pessoas andando nas ruas, umas com pressa, outras absortas, olhando vitrines com o desejo magnificado querendo levar tudo para suas casas, veementemente pautadas por manhãs e tardes ensolaradas. O cenário transformava-se em mais ninguém e nenhuma vitrine e a claridade desaparecia e uma névoa escura cercava-me de pavor e de certa excitação que somente as crianças são capazes de experienciá-la.

Lembro-me que minha mãe perguntava-me da performance de silêncio a que me submetia. Mas mesmo num estado de  horror, insistia.
_ Onde você mora? Você mora longe daqui?
_  “Moro em vários lugares ao mesmo tempo. Moro nos hospitais e também nas creches.
Passeio na verdade em todos os lugares e busco persistentemente compreender o mundo. E  se você me perguntar, do que gosto. Responderei que sou fascinada pela fragilidade escondida na arrogância. Não escolho ninguém, sou escolhida. Minhas ações são a espreita. Não faço discurso e não tenho aviso. O silêncio “é a única coisa que me movimenta.”.

Eram diálogos rápidos. Tenho a impressão de que duravam apenas alguns segundos. Procurava encerrá-los, sendo que começava a tremer meu interior. Ficava  apavorado, porém algum sentimento bom fazia com que voltasse a repeti-lo. Todavia, não contava para ninguém, era uma espécie de pacto impenetrável.

Minha curiosidade pela vida era insistente e prevalecente quanto a tudo que significava tormento. A vida estava sempre no circuito da perseverança e da plausibilidade da esperança. Impedia-me com força da desistência. Meu mundo era para mim mesmo compreensível e pouco dava respostas às intervenções do entorno  e das pessoas. Solucionava tudo no ambiente de minha própria solidão. Sentia-me guardião de minha singular condição humana. Os impasses convocavam-me para as soluções por mais que o sofrimento fosse impiedoso. No entanto percebia que minha vocação maior na vida e para a vida era ser cronista do dilema humano, pois tudo me fazia questão.

Assim, penso, fui aprendendo a lidar com os eventos humanos. Fosse alegria, tristeza, morte, doença. Os  choros e os risos para mim eram a metáfora da vida. Todo laço familiar significava muito. Buscava compreender as sintonias e as rupturas. Ressaltava sempre o significado dos  papéis: o sentido de mãe, de pai, de irmão e de todas as proximidades circunstanciais das pessoas. Porém, sem dúvida, o quadro que mais me chamava a atenção era o de uma mãe chorando.

Lembro-me que em 1960 mudara para perto de minha casa a família Madruga. Era composta de pai, mãe e quatro filhos. Assim como algumas famílias brasileiras, os Madruga viviam um cotidiano sem motivo para a alegria, pois um dos filhos, Ricardo, aos dois anos de idade contraíra a paralisia infantil e ficara com as seqüelas advindas desse mal. Ricardo contava já com 12 anos quando o conheci. Moreno, rosto fino com expressão triste sugeria sempre perplexidade. Seus cabelos delineados em caracóis vivos ficavam sempre desalinhados. Sua voz grave era sintônica com os movimentos de braços e cabeça. Tinha um porte avantajado que contrastava com suas limitações físicas.

Fundei rapidamente uma amizade consistente com Ricardo. Parceria que se desenvolvia a cada encontro. Incondicionalmente compreendíamos as demandas emergentes. Fosse tristeza, angústia, alegria, esperança, ou, até mesmo, os medos quanto ao amanhã. Sobremaneira impressionava-me ouvir Ricardo falar sobre o que era sua vida. Sua sensibilidade causava-me arrepios comoventes. Seus motivos existenciais patrocinavam em mim esperança. O tour que meu amigo perfazia pelos consultórios médicos era desgastante em demasia.  Lembro que Ricardo submetia-se a cirurgias com uma freqüência que impressionava. Não sei dizer quantas. Mas era assim; uma no pé, depois no joelho e depois na perna esquerda e desse modo, sucessivamente, sessões de fisioterapia. Seu aliado incansável nessa luta pela vida era seu pai. Até hoje tenho como referencial imperativo para meus momentos de incertezas existenciais aquela imagem do Sr. Ricardo carregando o filho de casa para os médicos e dos médicos para casa. Marcou-me muito também o olhar de esperança do pai para o filho. Cada palavra, cada gesto, cada abraço, do pai de Ricardo, me faziam pensar que a vida de meu amigo,  estaria garantida.

Por volta dos 14 anos Ricardo já conseguia dar os seus primeiros passos com consistência. Nossos encontros eram constantes e lembro que seus pais resolveram transferir Ricardo para o mesmo colégio que eu estudava e recordo-me que fiquei muito alegre, pois até comentava com meus pais e os outros amigos, falava para esses que Ricardo era muito legal e que seria ótimo que estivesse estudando junto com a turma. Pelo lado de Ricardo eu percebia que o mesmo estava a cada dia que passava antes do inicio das aulas com a expressão de quem estava muito feliz e em todo momento de nossos encontros fazíamos planos para o nosso cotidiano no Colégio Suíço Brasileiro. Numa manhã de Domingo, Ricardo solicitara minha presença em sua casa. Imediatamente andei em sua direção. Deparei-me com uma situação que em milésimos de um tempo lógico interpretei que algo de grave ocorria com meu amigo.

Encontrei-o lívido e com a expressão de grande dor e ainda, seu corpo, parecia um pêndulo agitado que denunciava a agonia interior de alguém que sofria no âmago da atemporalidade. Em minha chegada, sem dar qualquer palavra, entregou-me um iogurte de morango. Disse-lhe que gostava muito de morangos. Ricardo dera um olhar para distante e disse-me: “_ Sim, é muito bom. Eu também gosto!”

Parecia-me estar vivendo um impasse. Provocado pelo balançar do corpo sem equilíbrio e o silêncio interrogativo de Ricardo.

                                                                         XXX

2 comentários:

  1. Muitas das vezes nos vemos nessa situação, de querer compreender a essência da humanidade, mas, nem sempre os resultados são satisfatórios porque buscamos enxergar apenas aquilo que nos é cabível "o ser bom", exploramos apenas o lado da beleza e não damos importãncia aos outros sentimentos e estados da alma "ditos obscuros", portanto é preciso compreender essas duas linhas da vida, pois, mesmo que neguemos todos nós temos em nosso interior esses dois lados e devem ser claramente compreendidos para que possamos entender essa contradição de linhas que muitas vezes veem a se cruzar.
    Ao sr.Alberto Pantoja meus parabéns e agradecimentos por cada linha escrita, isso apenas comprova minha suposição a seu respeito;"você é um mestre na arte de interpretar a composição da vida", sua sabedoria parece muitas vezes inalcançável para muitos de nós.

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  2. Já me sinto amiga desse jovem personagem, com quem muito me identifico, e cuja consciência a respeito do outro e do seu estar no mundo, ao mesmo tempo tão lúcida e criativa, me causa, por ele e pelo seu autor, enorme apreço e admiração. Aguardo ansiosa pela continuação dessa história. Shirley

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