terça-feira, 22 de setembro de 2015

QUASE AMOR...SUPOSTO AMOR
Encontrei-te num Domingo.
Apenas encontro de meias palavras.
Supomos futuro, um pro outro.
Quase te amei...
Tudo ficou no pode acontecer.
Quase amor...
Quase beijo.
Quase um outro lugar.
Ah! Sim... em outra hora.
Quem sabe, em outro tempo, de outro dia.
A mesma música, como sustento.
Somos de um poema, o mais profundo.
Será? Não há amor?
Pois, apenas, amor suposto.
Às vezes, sou noite, sempre és dia.
Finjo que te esqueço.
Há muito não te vejo.
O quase vinga sempre.
Quase é o nosso beijo.
O Abraço está no imaginário.
Choro como criança.
Assim... Não há esperança.
Fico, outrossim, no desejo.
Penso em verdadeiramente, te ter.
Não suporto tua ausência.
Tens sido conto de fadas.
Sonho e te desejo.
Mesmo sabendo que és de outro tempo.
Alberto Pantoja

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