QUASE AMOR...SUPOSTO AMOR
Encontrei-te num Domingo.
Apenas encontro de meias palavras.
Supomos futuro, um pro outro.
Quase te amei...
Tudo ficou no pode acontecer.
Quase amor...
Quase beijo.
Quase um outro lugar.
Ah! Sim... em outra hora.
Quem sabe, em outro tempo, de outro dia.
A mesma música, como sustento.
Somos de um poema, o mais profundo.
Será? Não há amor?
Pois, apenas, amor suposto.
Às vezes, sou noite, sempre és dia.
Finjo que te esqueço.
Há muito não te vejo.
O quase vinga sempre.
Quase é o nosso beijo.
O Abraço está no imaginário.
Choro como criança.
Assim... Não há esperança.
Fico, outrossim, no desejo.
Penso em verdadeiramente, te ter.
Não suporto tua ausência.
Tens sido conto de fadas.
Sonho e te desejo.
Mesmo sabendo que és de outro tempo.
Alberto Pantoja
Jornalista, psicólogo e psicanalista. É autor de vários artigos publicados em revistas especializadas e autor do livro: Para Além da Auto-Ajuda – Vida e Trabalho.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
SOBRETUDO
Um tanto de mim será seu...
Um pouco de você será meu...
Seus beijos dados serão esquecidos.
Atravessaremos ruas e avenidas.
Dormiremos em algumas ilhas.
Com o intuito apenas de nos encontrarmos.
Os beijos que dei, claro, estão no passado.
Movimento perfeito para o amor encontrado.
Quanta saudade, do amor despistado.
Evitamos as Segundas, as Terças e as Quartas.
Mas desmanchamos no Domingo e no Sábado.
Vestimos as melhores roupas, bonitos, sentindo a emoção.
Assim é a vida, do encontro esperado.
Geografia do mundo, quando tudo sou eu.
E, você é aquilo que de repente é cuidado.
Cuidado guardado de trampolim do amor.
Você não me deixa sem um beijo na noite..
O pernoite leva à manhã e o café, anuncia a saudade.
Te quero tanto, te espero tanto, vais pro futuro.
Não voltas nunca para o passado.
Que não deixa nunca de ser o presente.
Para que tenhamos amado ,sem dúvida.
Amanhã será o nosso corolário.
O beijo te dá um pouco de mim.
E, claro, um tanto de você.
Mais do que isso, como é bom te ver...
Para dormirmos pensando que o amor é ser.
Alberto Pantoja
SUTIL
Quem é Lula da Silva?
Não sei.
Lula foi presidente?
Não sei.
Lula é corrupto?
Não sei.
Lula criou o mensalão?
Não sei.
Lula é amigo do José Dirceu?
Não sei.
Lula foi metalúrgico?
Não sei.
Lula menti?
Não sei.
Lula é político?
Não sei.
Lula é doutor?
Não sei.
Lula criou o PT?
Não sei.
Lula é abandônico dos amigos?
Não sei.
Lula é poeta?
Não sei.
Lula era pobre?
Não sei.
Lula hoje é rico?
Não sei.
Lula usa barba?
Não sei.
Lula é amigo do Fidel Castro?
Não sei.
Lula está de luto do Chaves até hoje?
Não sei.
O filho do Lula ficou milionário?
Não sei.
O Lula está com medo de algum Juiz?
Não sei.
Hoje o Lula pode ir a um restaurante?
Não sei.
O Lula trai as pessoas?
Não sei.
O Lula é brasileiro?
Não sei.
O Lula sabe cantar o Hino Nacional?
Não sei.
O Lula é leal com a Dilma?
Não sei.
O Brasil se ressente de Lula?
Não sei.
Poxa! Eu não sei nada mesmo.
Você sabe?
Sou adepto do óbvio. O Brasil se distancia das evidências. 2013 ficara distante?
Alberto Pantoja
PLENO
DE POUCAS COISAS
Vivi o suficiente não o necessário./
Nunca é muito. Sabemos todos./
Simples é minha funcionalidade existencial./
Nesse tempo vivido renuncio aos excessos./
Adoro a leitura dos clássicos-
Gosto mais de Dostoievski!/
Degusto vinho e tomo café espresso./
Tenho tara por pudim de leite./
Evito tudo que é complexo na vida./
Assisto pouco o que é televisivo.../
Respeito a singularidade do outro./
Sou intolerante com algumas coisas./
Quando triste vivo a tristeza realmente./
Não me iludo com alegrias inconsistentes./
Amo há muito tempo./
Meu aceite com a paixão é nenhum./
Interessa-me a via da simplicidade./
Bajulo a criatividade./
Não suporto político./
Gosto do acadêmico Fernando Henrique./
Em outro mundo não sei quem fui./
Gosto da vida com cheiros e sabores./
Sempre gostei de muitos beijos./
Sinto falta até de beijos imaginados./
Porquanto sei da vida, já conheço a morte./
Não tenho medo nem de uma, nem de outra./
Busco minha subjetivação com insistência./
Preciso um tanto de solidão./
Unicamente para viver mais./
E, amar sem displicência./
O amor de gestos de amar muito.../
Alberto Pantoja
PÁTRIA
AMADA BRASIL...
Ah! Como sente dor este país./
Brasil naufragado no "mar" da corrupção./
Pátria destituída, almas deprimidas./
Teu canto é de um profundo entristecer./
Paraiso explícito de roubo./
Paraíso sutil de bandidos./
Não roubam só o dinheiro mas também amargam os corações./
Quanto tens acreditado em conto de fada!/
Povo ébrio das ilusões./
País iludido, país deprimido./
Brasil dirigido por vendedores de consciências./
Pisas em solo da perplexidade de teu povo./
Povo que não sonha mais./
Brasil, teus filhos adoecem na manhãs./
Gente "dilmada" e "lulada", acredita, o supremo te desampara./
Uma suposta resistência... Tua oposição se acovarda./
Pois, saiba, tuas leis desencorajam./
Teus ministérios são farsas./
Esses já não são públicos./
Não tens mais cara para mostrar./
Tua música, Brasil, é o silêncio da desesperança./
Reaje: não és mais uma criança.
Alberto Pantoja
ESCLARECIMENTO
Toda poesia, inequivocamente é uma expressão d'alma.
Ela, jamais se articula no ser de quem a produz, como intenção de concessão.
Não se encaminha para alguém, mas sim, unicamente, com o propósito de universalidade.
A poesia sugere vivência...
Ela não se admite corrompida, por qualquer, que seja, o propósito advindo.
È sempre subversiva diante dos pretextos hipócritas.
Não se submete a nenhuma pressão egoica.
Arrebata a vida; arrebata o poeta.
Sua universalidade advém, exclusivamente, de registro inconsciente e ontológico.
Ela é paz mas também sabe ser guerra.
Não é masculina nem feminina,
Transcende a questão de gênero.
É sentimento. É tranquilidade. É equilibrio. É ansiedade. É nostalgia. É saudade. É atemporal.
Sou eu. É você. É tudo mas vocaciona-se, também para o nada.
Sua independência perturba.
Sua leveza pesa.
É contraditória e carrega um circuito de não certeza.
Não tem cor, nem cheiro.
Enxerga e escuta.
É alegria e sente dor.
Às vezes é doida, quase sempre é doída.
Não finge o que sente expõe a dor.
Num dia é paixão no outro é amor.
Alberto Pantoja
O BEIJO DO "OLHAR"
Eu te miro daqui.
Você me mira daí.
Olhares que querem ver pra além.
Eu já te vejo há tempos.
Você finge só me ver hoje.
Nossos olhares se encontram na avenida.
Mas são atropelados por carros.
Por mais que eu queira,
E você também, as buzinas nos atordoam sempre.
Caminho para onde o olhar me leva.
De você, não sei o que, com o olhar sente.
Quando surge, de repente, suscita arrebatadores sentimentos.
Em mim, esses sentimentos, te trazem pra bem perto.
Te miro, miramos os dois.
Eu e você, nos equilibrando, nos olhares do desejo.
Desejo que te enxerga e produz o querer teu amor.
Sou paciente e disposto a te esperar.
Enquanto vivo tudo, imagino o teu amor.
Não importa se pela manhã, de tarde, ou, à noite.
Quero mirar teu semblante, pois meu peito arde, Quando atravessas a contorno.
Nunca vai ser tarde pra darmos nosso beijo.
Alberto Pantoja
Você me mira daí.
Olhares que querem ver pra além.
Eu já te vejo há tempos.
Você finge só me ver hoje.
Nossos olhares se encontram na avenida.
Mas são atropelados por carros.
Por mais que eu queira,
E você também, as buzinas nos atordoam sempre.
Caminho para onde o olhar me leva.
De você, não sei o que, com o olhar sente.
Quando surge, de repente, suscita arrebatadores sentimentos.
Em mim, esses sentimentos, te trazem pra bem perto.
Te miro, miramos os dois.
Eu e você, nos equilibrando, nos olhares do desejo.
Desejo que te enxerga e produz o querer teu amor.
Sou paciente e disposto a te esperar.
Enquanto vivo tudo, imagino o teu amor.
Não importa se pela manhã, de tarde, ou, à noite.
Quero mirar teu semblante, pois meu peito arde, Quando atravessas a contorno.
Nunca vai ser tarde pra darmos nosso beijo.
Alberto Pantoja
ESCRITOS
Pois bem, que toda árvore fora semente.
E, que, todo homem fora criança.
Sem dúvida, pois que, o amor começara com um olhar e um beijo.
O mar faz ondas e surfa desejo.
O sentir induz sentimento.
Maravilhosa é a nuvem mudando sua forma.
O sol e a lua brincam de "esconde, esconde".
Assim... A gente sente!
Sinto saudade, quando você se vai...
Não existe amanhã sem o hoje.
Não há ontem sem memória.
É impossível a vida sem história.
Hoje o vento vai trazer o barco.
E a lua clarear a noite.
A semente que hoje é árvore dá fruto.
A criança que agora é homem, vive esperança.
O resumo do encontro pode ser o amor.
O relógio, às vezes, não quer passar as horas.
Unicamente, para que não haja desencanto.
Alberto Pantoja
E, que, todo homem fora criança.
Sem dúvida, pois que, o amor começara com um olhar e um beijo.
O mar faz ondas e surfa desejo.
O sentir induz sentimento.
Maravilhosa é a nuvem mudando sua forma.
O sol e a lua brincam de "esconde, esconde".
Assim... A gente sente!
Sinto saudade, quando você se vai...
Não existe amanhã sem o hoje.
Não há ontem sem memória.
É impossível a vida sem história.
Hoje o vento vai trazer o barco.
E a lua clarear a noite.
A semente que hoje é árvore dá fruto.
A criança que agora é homem, vive esperança.
O resumo do encontro pode ser o amor.
O relógio, às vezes, não quer passar as horas.
Unicamente, para que não haja desencanto.
Alberto Pantoja
Com um beijo, digo da tua importância.
Com o abraço te convido a partires comigo.
Do primeiro passo te levo para o futuro.
De um presente afetivo e efetivo o gostar do nosso dia a dia.
Com uma flor e mais beijos declaro meu amor.
E, nos meus sonhos és sempre protagonista.
AP
Com o abraço te convido a partires comigo.
Do primeiro passo te levo para o futuro.
De um presente afetivo e efetivo o gostar do nosso dia a dia.
Com uma flor e mais beijos declaro meu amor.
E, nos meus sonhos és sempre protagonista.
AP
Toda
flor tem espinhos em seu entorno.
Mas nem todo espinho tem uma flor para denunciá-lo.
Mas nem todo espinho tem uma flor para denunciá-lo.
AP
Não
recue de dizer: não.
Pois é com esse significante(palavra), que avivas o teu ser.
Geralmente, ou, quase sempre é com o 'não' que, se renuncia, à possibilidade de não se ser.
AP
Pois é com esse significante(palavra), que avivas o teu ser.
Geralmente, ou, quase sempre é com o 'não' que, se renuncia, à possibilidade de não se ser.
AP
Toda
submissão afetiva denuncia uma flagrante patologia d' alma.
A obediência afetiva submete o sujeito à 'doença infantil da paixão'.
AP
A obediência afetiva submete o sujeito à 'doença infantil da paixão'.
AP
NÃO ACREDITÁVAMOS
Hoje, parece que tudo fora só um instante./
O tempo que durou precipitou esse agora./
Surpreendente inevitável final./
Toda a pauta do amor, ficara distante./
Dissemos tantas palavras, acordamos juntos./
Planejamos futuros e tudo era igual aos nossos sonhos.../
Beijamos os melhores beijos do mundo./
Nossos abraços nos davam a certeza do enlace./
O indescritível do que sentíamos nos amparava./
Prometíamos, chorávamos, às vezes, até gritávamos./
Ou, seja, vc era minha, e eu seu, pra todo o sempre./
Éramos nosso próprio presente./
Momentos de alegria, também muita tristeza./
Mas o tempo era sempre nosso./
Chovesse, ou, fizesse sol./
Claro ou escuro, nossos olhares denunciavam o sentir./
Pois bem, agora, nesse dia, eu vou pra um lado, você pra outro.
Deixamos assim, toda a pauta desse passado./
Mas o amor continuará apto pra ambos./
Apenas precisa ser encontrado./
Alberto Pantoja
O tempo que durou precipitou esse agora./
Surpreendente inevitável final./
Toda a pauta do amor, ficara distante./
Dissemos tantas palavras, acordamos juntos./
Planejamos futuros e tudo era igual aos nossos sonhos.../
Beijamos os melhores beijos do mundo./
Nossos abraços nos davam a certeza do enlace./
O indescritível do que sentíamos nos amparava./
Prometíamos, chorávamos, às vezes, até gritávamos./
Ou, seja, vc era minha, e eu seu, pra todo o sempre./
Éramos nosso próprio presente./
Momentos de alegria, também muita tristeza./
Mas o tempo era sempre nosso./
Chovesse, ou, fizesse sol./
Claro ou escuro, nossos olhares denunciavam o sentir./
Pois bem, agora, nesse dia, eu vou pra um lado, você pra outro.
Deixamos assim, toda a pauta desse passado./
Mas o amor continuará apto pra ambos./
Apenas precisa ser encontrado./
Alberto Pantoja
MULHERES
Ah! Foram muitas e todas intensas./
Ah! E, como significaram em minha vida./
Vivências profundas, experiências de amor./
Tantas lindas, quantas que não esqueço./
Foram muitos beijos, que me deram sossego./
Tantos abraços, que me enlaçam até hoje./
Restos diurnos de meus sonhos./
Mulheres, todas, que as considerava perfeitas.
Mulheres que estiveram pouco mas vivendo juntos./
Outras ficaram muito... Junto com seus beijos./
Algumas não esqueci, pois ainda estão dentro de mim./
Na verdade, o amor que vivo hoje, se formou nas tardes de Domingo./
Senti saudade, vivi angustia, enfim, vários sentimentos.
Quanta paixão, muita desilusão, talvez senti dor./
Jamais deixarei de considerá-las../
Visto e constatado que todas moram em minh'alma./
Bondades, equívocos, certezas e dúvidas./
Semanas, meses e anos, toda uma vida passando./
E, elas, ainda morando, alegres, dentro de meu peito./
Meu coração bate forte, lembrando delas./
Porquanto tenha vivido, elas, todas, lindas e especiais./
Justificam todo o amor que sinto./
Mas hoje a cada instante, tudo dá nisso:/
Que te quero tanto, e só sinto o teu gosto.
Porquanto, hoje é hoje./
Pois, te gosto tanto.
Alberto Pantoja
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