sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ele sabia!



Ele sabia, apesar daquela noite, sem lua e sem estrelas.
O vento gritava lá fora e o peito apertado, gemia de uma dor, jamais sofrida.
Ele arrebatado por uma saudade invasora e torturante, simplesmente inclemente.
Ele, sabia que algo o transportava para o outro dia. Ele sentia que de manhã, com a aurora, poderia se refazer e encontrar-se com o sol, claro e brilhante, sugerindo pensamentos.
Assim, diria a ela  que haveria muita semelhança entre a alegria dele e tudo dela, representado pelo seu olhar...
Sorriria dizendo-lhe: há esperança!
No outro dia seria o dia com uma manhã para eles. Então, caminharia em sua direção, para  lhe dizer: Te amo 

                                                                                                                      Alberto Pantoja

2 comentários:

  1. Dr. Alberto, venho acompanhando suas postagens e a cada dia o admiro mais pelas coisas que escreve.
    Abraço, Luciana

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  2. A cada frase escrita, não há apenas o entrelaço entre as palavras, há um universo de sentimentos e sabedoria, e isso só se encontra em pessoas com alma de poeta.
    Mercês Fernandes

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