Acredite:
Não adianta subterfúgios. Nada vence a competência!
Jornalista, psicólogo e psicanalista. É autor de vários artigos publicados em revistas especializadas e autor do livro: Para Além da Auto-Ajuda – Vida e Trabalho.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
EXCERTOS D`ALMA
Com que olhar olho o mundo?
Que fascínio se impõe e me ausento?
Para que lado indica a seta do não-sofrimento?
Lembro do olhar e do sentimento,
Da esquina do encontro que caminha para o destino.
Sozinha, feminina, falo da verdade que não é minha.
Caminho do encaminhar-me para o percurso da dúvida.
Vida que pulsa e soluça no choro da nostalgia.
Militância do exército que exercita a paixão que impede a solução.
Amanhã só o ontem.
Hoje sem amanhã.
*
O tempo que vale
Não é o tempo certo,
Não é o tempo do encontro,
Não é o tempo do discurso,
Não é o tempo do dia,
Não é o tempo da noite,
Não é o tempo do sol,
Não é o tempo da lua,
Não é o tempo do sábado,
e nem do domingo,
Mas é o tempo do desencontro do eu com as suas ficções,
É o tempo do vivido. É o tempo da possibilidade...
*
Rompi com o meu amor e me alienei para o que tenho: minha existência. O desamor, promovido por uma separação, confundiu-me com a ficção de um conto todas as noites da minha vida.
*
Transformei-me em mim na esquina de um saber outro, com o sofrer vinculado a uma decisão.
Encontrei-meno desamparo promovido pela "amizade" sugerida por aquilo que não sou.
*
Minha história comporta e sugere toda a verdade.
Quando a nego forjo uma estória mítica de mim mesmo. Como resultado: a ilusão.
Nisso compreendo o porquê da minha insinceridade diante do que verdadeiramente sou.
*
Os passos possíveis advém do resgate de percursos que compõem a história. Somente a vida como metáfora diz de uma verdade.
*
Nada mais sugere a verdade do sujeito do que uma menor distância entre a sua afetividade e a sua história.
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A doença infantil do homem advém dos atendimentos às reivindicações impostas pelo Outro.
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Uma fadiga existencial concerne-se à sutileza da montagem que administra a dimensão dos personagens que o sujeito representa.
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Através da janela materna mira-se o mundo. Pela porta paterna adentra-se numa afeição pela vida.
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O centramento existencial compreende uma ética e uma estética d´alma.
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A liberdade consiste em nos livrarmos dos grilhões do passado.
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A ruptura com o passado somente se dá por uma via, a atualização pela palavra.
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Qualquer atitude, qualquer gesto sempre serão consequência de um script ( do que é humano )
*
A valorização do suporte corpo reflete o equívoco de uma vida, pois o câncer começa na alma e corrompe basicamente a existência.
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Somos todos clamantes de chocolates, de balas de limão, de sonhos e de ilusões...
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Queremos sempre mais, pois foi o que nos prometeram. Temos pavor da falta, visto que não nos avisaram.
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Todos viemos de muito longe, porém insistimos em ficar perto...
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O mundo não está violento, apenas esquecemos o que é humano.
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Muitas vezes beijamos bocas sem alma, e nos angustiamos.
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A alma maltratada coloca à disposição do sujeito uma coisa: a angústia.
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Os jovens "ficam" para se experimentarem.
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Mulheres não se assustem, os homens hão de se tratar.
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O bom pai não é o que quer consertar o filho, mas o que faz a manutenção de uma existência.
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Somos todos iguais até que mudamos a direção do olhar.
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O corpo não fala porque não mente! O corpo não fala, implora!
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A droga é uma resposta ao insuportável da espera.
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Amanhã é domingo e não há praça ou luar que te faça serenar.
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O homem clama por adjetivos, e se decepciona.
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A criança é a razão dela mesma. Mas a mãe acha que não...
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A imortalidade só existe para os tolos.
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Jamais sofreremos a dor dos outros.
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Não podemos interpretar a nossa verdade, pois ela nunca se presta a subterfúgios.
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O que está estragado já funcionou.
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Todo tropeço é consequência de um passo errado.
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A manha sugere sempre uma mãe.
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Toda ( nova ) inserção na vida só é possibilitada a partir de uma saída anterior de algo ( antigo ).
Livro: "Para Além da Auto-Ajuda. Vida e Trabalho"
Alberto Pantoja
Livro à venda na livraria: Dia de Ler.
http://www.diadeler.com.br/
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Ele sabia!
Ele sabia, apesar daquela noite, sem lua e sem estrelas.
O vento gritava lá fora e o peito apertado, gemia de uma
dor, jamais sofrida.
Ele arrebatado por uma saudade invasora e torturante, simplesmente
inclemente.
Ele, sabia que algo o transportava para o outro dia. Ele
sentia que de manhã, com a aurora, poderia se refazer e encontrar-se com o sol,
claro e brilhante, sugerindo pensamentos.
Assim, diria a ela
que haveria muita semelhança entre a alegria dele e tudo dela,
representado pelo seu olhar...
Sorriria dizendo-lhe: há esperança!
No outro dia seria o dia com uma manhã para eles. Então,
caminharia em sua direção, para lhe
dizer: Te amo
Alberto Pantoja
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